Reflexão sobre as aulas:
Na 12º aula cheguei aos 45 minutos do segundo tempo, pois antes fui ao Otorrino. Começamos nesta a aula a discussão sobre o texto, marquei alguns pontos interessantes e como sempre fiquei na minha, ouvindo e pensando a respeito do que li e ouvi.
Na 13º aula eu estava o bagaço em pessoa, final de semestre sempre é muito cansativo, tem a correria da escola e da faculdade, este período particulamente para mim foi o CAOS, tive quase todo tipo de doença, sei lá porque, sei que até o professor foi atingido, estava com febre e discutimos somente as questões que foram levantadas. Como sempre preferi discutir o texto com colegas da sala, pois não gosto e tenho dificuldade de me expor. O professor nos liberou mais cedo e aproveitei para dar uma olhada nos portfólios de alguns colegas e percebi que alguns possuem comentários e outros não, isso me deixou frustrada, pois o meu não recebe comentários há muito tempo. Pensei que em uma avaliação formativa se aprendesse com os erros, mas como me corrigir se nem sei onde estou errando? Bom, aí a gripe me pegou e cá estou ainda gripada, tentando escrever algo bom e longo, pois antes escrevia bem resumidamente, achava que o importante era expor de forma bem resumida e dentro do prazo o que tinha entendido da aula e dos textos, mas pelo jeito vou ter que refazer muita coisa e que de nada adiantou ser pontual. Espero que dê tempo...
Reflexão sobre o texto: O texto começa com o caso o de Andrea, mostrando os conflitos que ela passou até que ela conseguisse ler o seu nome de forma alfabética.Ela começa a escrever o seu nome, somente copiando e ainda não tendo noção de que se escreve da esquerda para direita. Logo com o pedido para que leia o seu nome , acontece para mim o conflito mais interessante: o conflito entre ler e escrever, quando ela acha que para ler o nome se escreve de um jeito e para escrever é de outro jeito. Mais tarde ela acha que seu nome é grande demais para o que ela está lendo, achando que ali pode conter um sobrenome, até que consegue fazer a correspondência alfabética, acredito que depois de muitas atividades de leitura e escrita como : escrever e ler listas, ler e escrever pequenos textos como músicas e parlendas, completar palavras com letras para evidencias seu som etc. O texto também volta no que já foi tratado em textos anterioes: princípio da quantidade mínima ( de letras para escrever algo) e e no princípio de variedade interna( letras diferentes escrevem nomes diferentes). Na parte seguinte denominada AQUI SE DIZ ALGUMA COISA mostra que crianças a partir dos 4 anos já compreendem que um texto/palavra que dizer alguma coisa( funçaõ simbólica da escrita),e mostra que é importante trabalhar o nome de tudo na sala de aula. Na parte O QUE ESTÁ ESCRITO diz que a criança a princípio acha que tudo que está escrito é o nome de algo(hipótese do nome). Na parte DIZ O NOME fala mais uma vez da hipótese do nome, mas mostrando que crianças mesmo pequenas sabem diferenciar o que é (o desenho)e o que diz(o nome do desenho). E mais tarde diferenciam o que está escrito( o que podemos representar por escrito) e o que se pode ler (interpretação do que está escrito). Fala ainda que crianças pequenas não sabem ainda o que são os espaços em branco, pois falamos por exemplo:euteamo e não eu te amo. E que para crianças alfabetizadas palavras que são sinônimos são diferentes, mas para as que não são, são iguais porque querem dizer a mesma coisa. A partir de todos estes conflitos, a criança começa ligar o que está escrito ao que se fala, entendendo aos poucos a relação entre escrita e leitura. Na parte MA_RI_PO_SA, A,I,O,A fala que as crianças usam a forma convencional da letras para escrever silabicamente, ou seja, ela usa letras que conhece para escrever as palavras, e normalmente usam as vogais, pois apresentam maior sonoridade. Ela começa correspondendo cada letra a uma sílaba, depois de atividades de incetivo a leitura, elas sozinhas começam a introduzir novas letras, descobrindo as sílabas,e assim lendo da forma convencional. Na parte O QUE SÃO PALAVRAS fala da dificuldade de diferenciar o que são palavras quando estas estão em frases, devido aos espaços em branco, mas que atividades de escrita e leitura podem ajudar a desenvolver este conhecimento.Nossa! Estou cansada e está enorme esta síntese, então foi sintezar mais daqui em diante e não mais escreverei por partes, mas sim desta parte até o final. Desta parte em diante são mostradas algumas atividades utilizadas para percebermos a segmentação da fala e como ela influe no modo de escrever das crianças. E que a interpretação de textos dependem de contextos. E que se antes eram discutidos os métodos que iriam ou não dar certo, hoje devemso discutir os processos psicológicos subjacentes para entedermos como se dá a leitura. E por fim o texto chega na parte de IMPLICAÇÕES PARA O ENSINO, em que as autoras ressaltam de forma resumida tudo o que já foi lido e debatido em sala, que a criança traz com ela suas hipóteses, que exercícios de fixação sem sentido não vão ajudar no processo de leitura e sim prejudicar, desviando a criança do que ela já tinha aprendido e que a aprendizagem deve levar em conta todo o processo de compreensão...
Bom,pensando a respeito de tudo isto, lembro de alguns fatos que aconteceram na minha sala e que só agora estou conseguindo pensar a respeito, pois vou ser sincera em dizer que sempre mesclei o tradicional e o construtivista mesmo sem entender direito, porque quando achava que algo não estava dando certo, partia para a pesquisa e tentava algo novo mesmo com uma intenção de ensinar algo tradicional. Com isso eu tive e hoje tenho meus conflitos,que me mostram que ainda não estou completamente preparada para lecionar, mas a realidade é que preciso de dinheiro para viver, e que pelo menos estou tentando aprender.
Bom, chega de desabafos e vamos aos relatos:
- A Gaby( 5/6 anos) sempre me ajudava pegando os cadernos, ela não gostava muito de brincar e preferia me ajudar. No começo eu pedia o caderno da Joyce e ela me dava algum caderno com J, aí eu falava para Gaby que eu queria o da Joyce, falava Jooice. Logo percebi que ela começou a achar os cadernos certos, ela parava, olhava os cadernos e parecia que tentava ler. Vi que ela sabia que o caderno era o da Joyce e não o da Jennifer, por causa que era com O e não com E. Obs: Cadernos todos iguais, de diferente só tinham os nomes.
- Esse ano quem meu surpreendeu foi a Raquel( 5 anos). Ela sempre acaba a atividade rapidamente e pede para dar as massinhas que são separadas em potes de filmes e todos com nome de cada criança(idéia minha para que aprendessem o nome). Certo dia , ela pergunta:- Esse é o pote da Raíssa? Eu virei e falei: Não, é o da Larissa. Incrível a relação que a Quel fez, ela já sabe que Raíssa tem o mesmo som de Larissa. Fiquei besta!
- Outro caso interessante é o da Shaiane( 6 anos), ela foi minha ano passado, mas como ela estava triste e eu não tinha alunos naquele dia, pedi a professora dela para que ficasse comigo.Foi muito bom este dia, pois tenho uma identificação enorme com ela, pois é uma criança esforçada, mesmo perante as dificuldades. Enfim, ela querendo me agradar e mostrar que aprendeu muitas coisas novas, falou que queria desenhar no quadro uma casa para nós duas, eu falei para ela fazer então. Ela queria escrever CASA, mas como a professora dela trabalha as famílias e não tinha tido ainda aprendido que o S podia ter som de Z, ficou em dúvida. Aí foi que eu resolvi usar a Shaiane de cobaia(risos). Falei para ela escrever, que eu a ajudaria caso errase. Ela fez o CA,e me perguntou:- Com as famílias que aprendi dá para escrever CASA, tia? Eu disse que dava, aí fomos falando as famílias que ela tinha aprendido, até que ela sozinha, escreveu CASA. Antes falou CASSA, depois repetiu CAFA, CADA e viu sozinha que CASSA era o que mais parecia com CASA. Felizes nos desenhamos na CASA.
Quando penso nestes fatos, eu me emociono. Como já disse ,trabalho atividades "construtivistas" mescladas com tradicionais, pois ainda estou aprendendo para que serve cada atividade "construtivista" e tenho descoberto a cada dia muita coisa interessante, que tem me ajudado no trabalho.Tanto que ano que vem pretendo ser o mais construtivista possível, não porque é "moda", mas porque estou vendo resultados, porque estou começando a entender como uma criança pensa e que ler pode ser mais que decorar algumas letras, que ler pode ser pensar e ter prazer. Esta matéria tem sido extremamente cansativa, pois são muitas coisas novas para aprender a cada semana, mas tem valido a pena pelo menos para o meu aprendizado pessoal.
Na 12º aula cheguei aos 45 minutos do segundo tempo, pois antes fui ao Otorrino. Começamos nesta a aula a discussão sobre o texto, marquei alguns pontos interessantes e como sempre fiquei na minha, ouvindo e pensando a respeito do que li e ouvi.
Na 13º aula eu estava o bagaço em pessoa, final de semestre sempre é muito cansativo, tem a correria da escola e da faculdade, este período particulamente para mim foi o CAOS, tive quase todo tipo de doença, sei lá porque, sei que até o professor foi atingido, estava com febre e discutimos somente as questões que foram levantadas. Como sempre preferi discutir o texto com colegas da sala, pois não gosto e tenho dificuldade de me expor. O professor nos liberou mais cedo e aproveitei para dar uma olhada nos portfólios de alguns colegas e percebi que alguns possuem comentários e outros não, isso me deixou frustrada, pois o meu não recebe comentários há muito tempo. Pensei que em uma avaliação formativa se aprendesse com os erros, mas como me corrigir se nem sei onde estou errando? Bom, aí a gripe me pegou e cá estou ainda gripada, tentando escrever algo bom e longo, pois antes escrevia bem resumidamente, achava que o importante era expor de forma bem resumida e dentro do prazo o que tinha entendido da aula e dos textos, mas pelo jeito vou ter que refazer muita coisa e que de nada adiantou ser pontual. Espero que dê tempo...
Reflexão sobre o texto: O texto começa com o caso o de Andrea, mostrando os conflitos que ela passou até que ela conseguisse ler o seu nome de forma alfabética.Ela começa a escrever o seu nome, somente copiando e ainda não tendo noção de que se escreve da esquerda para direita. Logo com o pedido para que leia o seu nome , acontece para mim o conflito mais interessante: o conflito entre ler e escrever, quando ela acha que para ler o nome se escreve de um jeito e para escrever é de outro jeito. Mais tarde ela acha que seu nome é grande demais para o que ela está lendo, achando que ali pode conter um sobrenome, até que consegue fazer a correspondência alfabética, acredito que depois de muitas atividades de leitura e escrita como : escrever e ler listas, ler e escrever pequenos textos como músicas e parlendas, completar palavras com letras para evidencias seu som etc. O texto também volta no que já foi tratado em textos anterioes: princípio da quantidade mínima ( de letras para escrever algo) e e no princípio de variedade interna( letras diferentes escrevem nomes diferentes). Na parte seguinte denominada AQUI SE DIZ ALGUMA COISA mostra que crianças a partir dos 4 anos já compreendem que um texto/palavra que dizer alguma coisa( funçaõ simbólica da escrita),e mostra que é importante trabalhar o nome de tudo na sala de aula. Na parte O QUE ESTÁ ESCRITO diz que a criança a princípio acha que tudo que está escrito é o nome de algo(hipótese do nome). Na parte DIZ O NOME fala mais uma vez da hipótese do nome, mas mostrando que crianças mesmo pequenas sabem diferenciar o que é (o desenho)e o que diz(o nome do desenho). E mais tarde diferenciam o que está escrito( o que podemos representar por escrito) e o que se pode ler (interpretação do que está escrito). Fala ainda que crianças pequenas não sabem ainda o que são os espaços em branco, pois falamos por exemplo:euteamo e não eu te amo. E que para crianças alfabetizadas palavras que são sinônimos são diferentes, mas para as que não são, são iguais porque querem dizer a mesma coisa. A partir de todos estes conflitos, a criança começa ligar o que está escrito ao que se fala, entendendo aos poucos a relação entre escrita e leitura. Na parte MA_RI_PO_SA, A,I,O,A fala que as crianças usam a forma convencional da letras para escrever silabicamente, ou seja, ela usa letras que conhece para escrever as palavras, e normalmente usam as vogais, pois apresentam maior sonoridade. Ela começa correspondendo cada letra a uma sílaba, depois de atividades de incetivo a leitura, elas sozinhas começam a introduzir novas letras, descobrindo as sílabas,e assim lendo da forma convencional. Na parte O QUE SÃO PALAVRAS fala da dificuldade de diferenciar o que são palavras quando estas estão em frases, devido aos espaços em branco, mas que atividades de escrita e leitura podem ajudar a desenvolver este conhecimento.Nossa! Estou cansada e está enorme esta síntese, então foi sintezar mais daqui em diante e não mais escreverei por partes, mas sim desta parte até o final. Desta parte em diante são mostradas algumas atividades utilizadas para percebermos a segmentação da fala e como ela influe no modo de escrever das crianças. E que a interpretação de textos dependem de contextos. E que se antes eram discutidos os métodos que iriam ou não dar certo, hoje devemso discutir os processos psicológicos subjacentes para entedermos como se dá a leitura. E por fim o texto chega na parte de IMPLICAÇÕES PARA O ENSINO, em que as autoras ressaltam de forma resumida tudo o que já foi lido e debatido em sala, que a criança traz com ela suas hipóteses, que exercícios de fixação sem sentido não vão ajudar no processo de leitura e sim prejudicar, desviando a criança do que ela já tinha aprendido e que a aprendizagem deve levar em conta todo o processo de compreensão...
Bom,pensando a respeito de tudo isto, lembro de alguns fatos que aconteceram na minha sala e que só agora estou conseguindo pensar a respeito, pois vou ser sincera em dizer que sempre mesclei o tradicional e o construtivista mesmo sem entender direito, porque quando achava que algo não estava dando certo, partia para a pesquisa e tentava algo novo mesmo com uma intenção de ensinar algo tradicional. Com isso eu tive e hoje tenho meus conflitos,que me mostram que ainda não estou completamente preparada para lecionar, mas a realidade é que preciso de dinheiro para viver, e que pelo menos estou tentando aprender.
Bom, chega de desabafos e vamos aos relatos:
- A Gaby( 5/6 anos) sempre me ajudava pegando os cadernos, ela não gostava muito de brincar e preferia me ajudar. No começo eu pedia o caderno da Joyce e ela me dava algum caderno com J, aí eu falava para Gaby que eu queria o da Joyce, falava Jooice. Logo percebi que ela começou a achar os cadernos certos, ela parava, olhava os cadernos e parecia que tentava ler. Vi que ela sabia que o caderno era o da Joyce e não o da Jennifer, por causa que era com O e não com E. Obs: Cadernos todos iguais, de diferente só tinham os nomes.
- Esse ano quem meu surpreendeu foi a Raquel( 5 anos). Ela sempre acaba a atividade rapidamente e pede para dar as massinhas que são separadas em potes de filmes e todos com nome de cada criança(idéia minha para que aprendessem o nome). Certo dia , ela pergunta:- Esse é o pote da Raíssa? Eu virei e falei: Não, é o da Larissa. Incrível a relação que a Quel fez, ela já sabe que Raíssa tem o mesmo som de Larissa. Fiquei besta!
- Outro caso interessante é o da Shaiane( 6 anos), ela foi minha ano passado, mas como ela estava triste e eu não tinha alunos naquele dia, pedi a professora dela para que ficasse comigo.Foi muito bom este dia, pois tenho uma identificação enorme com ela, pois é uma criança esforçada, mesmo perante as dificuldades. Enfim, ela querendo me agradar e mostrar que aprendeu muitas coisas novas, falou que queria desenhar no quadro uma casa para nós duas, eu falei para ela fazer então. Ela queria escrever CASA, mas como a professora dela trabalha as famílias e não tinha tido ainda aprendido que o S podia ter som de Z, ficou em dúvida. Aí foi que eu resolvi usar a Shaiane de cobaia(risos). Falei para ela escrever, que eu a ajudaria caso errase. Ela fez o CA,e me perguntou:- Com as famílias que aprendi dá para escrever CASA, tia? Eu disse que dava, aí fomos falando as famílias que ela tinha aprendido, até que ela sozinha, escreveu CASA. Antes falou CASSA, depois repetiu CAFA, CADA e viu sozinha que CASSA era o que mais parecia com CASA. Felizes nos desenhamos na CASA.
Quando penso nestes fatos, eu me emociono. Como já disse ,trabalho atividades "construtivistas" mescladas com tradicionais, pois ainda estou aprendendo para que serve cada atividade "construtivista" e tenho descoberto a cada dia muita coisa interessante, que tem me ajudado no trabalho.Tanto que ano que vem pretendo ser o mais construtivista possível, não porque é "moda", mas porque estou vendo resultados, porque estou começando a entender como uma criança pensa e que ler pode ser mais que decorar algumas letras, que ler pode ser pensar e ter prazer. Esta matéria tem sido extremamente cansativa, pois são muitas coisas novas para aprender a cada semana, mas tem valido a pena pelo menos para o meu aprendizado pessoal.
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