Descritor 11: Apresentação de avaliação final do processo de construção e elaboração do portfólio

domingo, 19 de julho de 2009

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Descritor 11: Apresentação de avaliação final do processo de construção e elaboração do portfólio - Neste descritor, deve-se fazer uma avaliação de toda a trajetória de construção do portfólio (seu início) e seu encerramento. Assim, devem ser levantados aspectos relativos ao texto inicial lido "Construindo o portfólio eletrônico", observando aspectos que foram aplicados na prática. Para tanto, é importante rever o texto, verificando se a prática da avaliação se articula com os elementos teóricos indicados. Além disso, é importante verificar a trajetória individual de aprendizagem, de avanço nos conhecimentos. Neste descritor, é fundamental, também, que se leve em consideração os propósitos gerais (se foram atingidos, em que medida), os propósitos específicos (os definidos por cada aluno) e os descritores. É importante, também, ressaltar o momento da primeira socialização (os aspectos que foram preenchidos na ficha e na exposição), levando em consideração os avanços.

MINHA TRAJETÓRIA DURANTE A CONSTRUÇÃO DO PORTFÓLIO VIRTUAL

Apesar de toda correria do fim de ano sempre me saí melhor nos períodos que começam do meio do ano pra lá do que pra cá, pois já estou acostumada com as turmas que peguei e consigo aproveitar melhor a faculdade. Mesmo já considerando que não aproveitei tudo que tinha que aproveitar da faculdade, por cansanço físico e outros acontecimentos, mesmo assim considero que aproveitei bastante, principalmente a matéria de TAELP1, que me ajudou a solicionar alguns dúvidas que tinha quanto a alfabetização, mesmo depois de três anos trabalhando com crianças da mesma faixa etária(5/6 anos). Além de solucionar alguns conflitos, adquirir outros, que pretendo solucionar. Do começo ao fim, o curso foi tudo muito cansativo , mas pelo aprendizado, creio que valeu a pena, sim. Assim que revi a cara do professor, soube que teria uma pedreira a enfrentar, mas não imaginava quão grande seria. Foi um choque quando ele disse que seríamos avaliado atrávés de um portfólio virtual, mas não só choque pessoal, mas de toda uma turma. Apesar de muitos serem jovens, acho que ser avaliado desta forma ninguém esperava, então houve uma certa resistência inicial e que considero até hoje haja. Apesar de não saber mexer com blog, resolvi aceitar o desafio, pois sou a favor da tecnologia a favor da educação. Aprendi a maioria das coisas úteis da minha vida com a troca com o próximo, mas muitas através da tecnologia e estando ela cada dia mais presente na vida das pessoas, me senti com vontade de tentar. No príncipio tudo são flores, pelo menos eu achei que não seriam, mas logo na primeira postagem mostrei todo meu nervosismo, tinha começado o ano com uma turma difícil que logo nos primeiros dias se mostrou difícil de lidar e mostrei todo meu desânimo em minha carta de apresentação, não espelhando o meu todo, mas parte de mim. Demorei apenas uns dias para postar a primeira e a segunda aula, nestas me expus como pessoa mais uma vez, pois ainda não tinha sido cobrado ou pelo menos deixado claro que o que se queria era uma análise profunda dos textos. Expus o que entendi por avaliação formativa e o que esperava do curso e da construção do Portfólio. E segundo o comentário do professor, senti que estava no caminho e parti animada para a terceira aula.
Na terceira aula foram tantos os pedidos, que quase enlouqueci, já não bastasse os pedidos dos outros professores teria apenas uma semana para postar atividades relacionadas ao texto de Rosineide Magalhães e ainda teríamos que fazer uma pesquisar diferenciando texto e gênero textual. Depois de tanto trabalho, percebendo a insatisfação do professor com o que havia postado, postei e repostei diversar vezes tentando melhorar o que havia escrito, mas até hoje fiquei sem saber se melhorou ou piorou segundo a opinião do professor, pois não mais recebi comentários a respeito desta aula em meu portfólio. Fiquei com a minha opinião, que tinha melhorado e isso me bastou.
Veio a quarta aula no auditório, onde o professor nos ensinou algumas dicas de como incrementar o portfólio, mas confesso que só me prendi as referentes a colocar vídeos e imagens, pois não tive vontade de colocar coisas para enfeitar. Estava e estou satisfeita com meu portfólio basicão.
Logo vieram a quinta e sexta aula, as quais não tive em corpo presente, pois meu corpo resolveu pifar devido as tensões de trabalhar o dia inteiro e ter faculdade e família para cuidar. Mesmo acamada fiz o trabalho a respeito do texto Oralidade e Escrita com tal dedicação como se tivesse de corpo presente na aula, talvez com um pouco mais de dificuldade, pois chorei em estar presa na cadeira do computador: lendo, pensando e escrevendo, enquanto o sol brilhava lá fora e eu não podia aproveitar. Hoje sei que valeu a pena, mas será que poderia ter sido menos dolorido ou será que só para mim doeu? Sei lá...
Sei que chegou a sétima aula e o clima parecia tenso, fomos mais cobrados em relação a pontualidade e conteúdo. Percebi que devia aprimorar as reflexões, complementar com materiais etc. Contudo, além de fazer isto, continuei focando minha reflexões a respeito da aula e ainda não tinha entendido que devia focar mais no texto, além de focar na descrição da aula.
A primeira socialização veio na oitava aula e o fato de ter sido filmada me deixou um pouco nervosa, mas achei importante compartilhar com os colegas o meu portfólio e conhecer alguns portfólios que eu não conhecia. Uma pena que a socialização não pode ser entre todos, mas foi legal. Contudo achei que me saí bem e preenchi conforme tal a minha ficha de avaliação, mas sinceramente não lembro dos pontos que preenchi como melhor ou pior na época, pois hoje vejo o meu trabalho como um todo.
Enfim,para a nona aula tivemos que por em prática uma difícil missão, elaborar um vídeo relacionado aos textos 3 e 4. Sendo a missão tão pedreira, foquei no vídeo e fiz apenas um resumo relato a respeito do texto, deixando que o vídeo falasse por si.
Na décima aula o professor não pode vir, mas deixou mais 2 missões: Deveríamos postar com riqueza de detalhes, os textos que seriam discutidos nas próximas aulas. E assim fiz nas duas próximas aulas, e agora estou por terminar minha síntese conclusiva, que não é de forma alguma, pelo menos para mim, um simples resumo de como ocorreram as aulas, mas sim conta como me senti, o que aprendi, o que errei , o que corrigi e mais.
Acredito que trabalhei o meu propósito específico, os propósitos gerais e os descritores de forma gradual,sempre me corrigindo e hoje vejo o meu portfólio como um todo bem construído. Não que me falte humildade, mas só estou feliz com o resultado. Acho que alcancei todos os propósitos gerais, o meu propósito específico e que cumpri os descritores.

Descritor 10: Apresentação de Síntese Conclusiva

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Descritor 10: Para a "Síntese Conclusiva", utilizem o Plano de Curso que foi enviado. Façam um apanhado geral do que foi lido, discutido e estudado em nossas aulas. Esta síntese deve funcionar como uma espécie de "Considerações finais", em que se levantam os objetivos atingidos, resultados obtidos e possíveis desafios seguintes.

MINHA SÍNTESE CONCLUSIVA

Estou achando este descritor muito parecido com o outro, mas vamos ver se eu entendi, acho que no descritor 11 eu tinha que mostrar a minha trajetória durante o curso e neste tenho que mostrar o que aprendi, o conteúdo. Hum, espero estar certa, pois assim como o professor tenho compromissos que não me permitirão ver o computador, só que do dia 23 ao 28(quando encerra o prazo para postagens).
Bom, durante o percurso da matéria TAELP1 descobri que alfabetizar crianças é mais difícil do que imaginei durante estes três anos que leciono. Foi duro, doeu e no final valeu a pena o martírio, pelo menos como aprendizado pessoal.
A príncipio tudo foi devagar, logo veio uma bola de neve de conteúdos novos, que me mexeram e remexeram comigo. Da carta a estas palavras finais, muito aprendi , refleti e também sofri(risos).
O primeiro texto foi : Costruindo o portfólio eletrônico, elaborado por Ivanildo Amaro de Araujo. Através deste texto entendemos como funciona uma avaliação formativa e que teríamos uma avaliação formativa, através da montagem de um portfólio eletrônico que deveria seguir propósitos e descritores.
O segundo texto foi :Processos Iniciais de Leitura e Escrita,de Rosineide Magalhães de Sousa. Ele é um texto bem ilustrado que mostra bem a prática da alfabetização ligando a teoria, mas que não se aprofunda tanto quanto os outros posteriores a ele.
O terceiro texto foi o que me fez quase arrancar os cabelos(risos), pois nunca imaginei que para conversar era preciso tanta coisa. Ele fala da diferença entre a língua falada e escrita, da questão do ensino da fala, de como se estrutura uma atividade conversacional e da importância da coesão e a coerência.
O quarto texto foi: Contextos de Alfabetização na aula, de Ana Teberosky e Núria Ribeira. Neste texto pude ver com mais clareza a diferença entre a visão tradicional, a construtivista e a socioconstrutivista. Em cada tópico ele mostra a importância de se trabalhar o conteúdo daquele tópico com a criança. Por exemplo,no tópica De escutar a leitura em voz alta, mostra a importância de ser ler para criança para que fiquem habituados a um estilo formal da língua ou até que para que aprendam um novo vocabulário.
O quinto texto: Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola: Perpesctiva sociolinguistica, de Erik Jacobson. Neste texto o autor fala das múltiplas alfabetizações , mostrando que as crianças entendem o Mundo letrado a partir do contexto social em que vivem, que por isso devemos aproveitar os conhecimentos prévios dos meninos e meninas para que avancem na educação formal. Traz vários exemplos de como se avançou na educação em determinados lugares a partir da valorização da cultura local. E no final traz implicações importantes as escolas e professores darem o suporte necessário para estes meninos e meninas.
O sexto e o sétimo texto foram de lascar. O sexto foi : Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem, de Emília Ferreiro e o sétimo foi: A construção do conhecimento sobre a escrita. Esses se aprofundaram em que como a criança aprende a ler e a escrever, falou da psicogênese da linguagem escrita, que a criança primeiro só reconhece os desenhos e depois as letras, que no começo não ligam o que está falado ao que está escrito etc.
Enfim, depois de tanta coisa, estaria mentindo em dizer que entendi tudo, mas aprendi muita coisa nova, principalmente com este dois últimos textos. Agora no final do curso vejo que tudo isso foi só uma introdução e pretendo continuar minha pesquisa a respeito dos processos iniciais de leitura e escrita, pois sou professora e não quero, não posso ficar por fora, sem entender como funciona a mente de uma criança. Pelo menos grande parte dos objetivos atingi,eu não sabia quase nada e agora sei coisa pra caramba, mas ainda tenho muito a aprender, mas creio que os estudos em TAELP1 foram um empurrão neste caminho a seguir.

12º AULA 09/07 e 13º Aula 16/07 - A Construção do conhecimento sobre a escrita

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Reflexão sobre as aulas:
Na 12º aula cheguei aos 45 minutos do segundo tempo, pois antes fui ao Otorrino. Começamos nesta a aula a discussão sobre o texto, marquei alguns pontos interessantes e como sempre fiquei na minha, ouvindo e pensando a respeito do que li e ouvi.
Na 13º aula eu estava o bagaço em pessoa, final de semestre sempre é muito cansativo, tem a correria da escola e da faculdade, este período particulamente para mim foi o CAOS, tive quase todo tipo de doença, sei lá porque, sei que até o professor foi atingido, estava com febre e discutimos somente as questões que foram levantadas. Como sempre preferi discutir o texto com colegas da sala, pois não gosto e tenho dificuldade de me expor. O professor nos liberou mais cedo e aproveitei para dar uma olhada nos portfólios de alguns colegas e percebi que alguns possuem comentários e outros não, isso me deixou frustrada, pois o meu não recebe comentários há muito tempo. Pensei que em uma avaliação formativa se aprendesse com os erros, mas como me corrigir se nem sei onde estou errando? Bom, aí a gripe me pegou e cá estou ainda gripada, tentando escrever algo bom e longo, pois antes escrevia bem resumidamente, achava que o importante era expor de forma bem resumida e dentro do prazo o que tinha entendido da aula e dos textos, mas pelo jeito vou ter que refazer muita coisa e que de nada adiantou ser pontual. Espero que dê tempo...


Reflexão sobre o texto: O texto começa com o caso o de Andrea, mostrando os conflitos que ela passou até que ela conseguisse ler o seu nome de forma alfabética.Ela começa a escrever o seu nome, somente copiando e ainda não tendo noção de que se escreve da esquerda para direita. Logo com o pedido para que leia o seu nome , acontece para mim o conflito mais interessante: o conflito entre ler e escrever, quando ela acha que para ler o nome se escreve de um jeito e para escrever é de outro jeito. Mais tarde ela acha que seu nome é grande demais para o que ela está lendo, achando que ali pode conter um sobrenome, até que consegue fazer a correspondência alfabética, acredito que depois de muitas atividades de leitura e escrita como : escrever e ler listas, ler e escrever pequenos textos como músicas e parlendas, completar palavras com letras para evidencias seu som etc. O texto também volta no que já foi tratado em textos anterioes: princípio da quantidade mínima ( de letras para escrever algo) e e no princípio de variedade interna( letras diferentes escrevem nomes diferentes). Na parte seguinte denominada AQUI SE DIZ ALGUMA COISA mostra que crianças a partir dos 4 anos já compreendem que um texto/palavra que dizer alguma coisa( funçaõ simbólica da escrita),e mostra que é importante trabalhar o nome de tudo na sala de aula. Na parte O QUE ESTÁ ESCRITO diz que a criança a princípio acha que tudo que está escrito é o nome de algo(hipótese do nome). Na parte DIZ O NOME fala mais uma vez da hipótese do nome, mas mostrando que crianças mesmo pequenas sabem diferenciar o que é (o desenho)e o que diz(o nome do desenho). E mais tarde diferenciam o que está escrito( o que podemos representar por escrito) e o que se pode ler (interpretação do que está escrito). Fala ainda que crianças pequenas não sabem ainda o que são os espaços em branco, pois falamos por exemplo:euteamo e não eu te amo. E que para crianças alfabetizadas palavras que são sinônimos são diferentes, mas para as que não são, são iguais porque querem dizer a mesma coisa. A partir de todos estes conflitos, a criança começa ligar o que está escrito ao que se fala, entendendo aos poucos a relação entre escrita e leitura. Na parte MA_RI_PO_SA, A,I,O,A fala que as crianças usam a forma convencional da letras para escrever silabicamente, ou seja, ela usa letras que conhece para escrever as palavras, e normalmente usam as vogais, pois apresentam maior sonoridade. Ela começa correspondendo cada letra a uma sílaba, depois de atividades de incetivo a leitura, elas sozinhas começam a introduzir novas letras, descobrindo as sílabas,e assim lendo da forma convencional. Na parte O QUE SÃO PALAVRAS fala da dificuldade de diferenciar o que são palavras quando estas estão em frases, devido aos espaços em branco, mas que atividades de escrita e leitura podem ajudar a desenvolver este conhecimento.Nossa! Estou cansada e está enorme esta síntese, então foi sintezar mais daqui em diante e não mais escreverei por partes, mas sim desta parte até o final. Desta parte em diante são mostradas algumas atividades utilizadas para percebermos a segmentação da fala e como ela influe no modo de escrever das crianças. E que a interpretação de textos dependem de contextos. E que se antes eram discutidos os métodos que iriam ou não dar certo, hoje devemso discutir os processos psicológicos subjacentes para entedermos como se dá a leitura. E por fim o texto chega na parte de IMPLICAÇÕES PARA O ENSINO, em que as autoras ressaltam de forma resumida tudo o que já foi lido e debatido em sala, que a criança traz com ela suas hipóteses, que exercícios de fixação sem sentido não vão ajudar no processo de leitura e sim prejudicar, desviando a criança do que ela já tinha aprendido e que a aprendizagem deve levar em conta todo o processo de compreensão...

Bom,pensando a respeito de tudo isto, lembro de alguns fatos que aconteceram na minha sala e que só agora estou conseguindo pensar a respeito, pois vou ser sincera em dizer que sempre mesclei o tradicional e o construtivista mesmo sem entender direito, porque quando achava que algo não estava dando certo, partia para a pesquisa e tentava algo novo mesmo com uma intenção de ensinar algo tradicional. Com isso eu tive e hoje tenho meus conflitos,que me mostram que ainda não estou completamente preparada para lecionar, mas a realidade é que preciso de dinheiro para viver, e que pelo menos estou tentando aprender.
Bom, chega de desabafos e vamos aos relatos:
- A Gaby( 5/6 anos) sempre me ajudava pegando os cadernos, ela não gostava muito de brincar e preferia me ajudar. No começo eu pedia o caderno da Joyce e ela me dava algum caderno com J, aí eu falava para Gaby que eu queria o da Joyce, falava Jooice. Logo percebi que ela começou a achar os cadernos certos, ela parava, olhava os cadernos e parecia que tentava ler. Vi que ela sabia que o caderno era o da Joyce e não o da Jennifer, por causa que era com O e não com E. Obs: Cadernos todos iguais, de diferente só tinham os nomes.

- Esse ano quem meu surpreendeu foi a Raquel( 5 anos). Ela sempre acaba a atividade rapidamente e pede para dar as massinhas que são separadas em potes de filmes e todos com nome de cada criança(idéia minha para que aprendessem o nome). Certo dia , ela pergunta:- Esse é o pote da Raíssa? Eu virei e falei: Não, é o da Larissa. Incrível a relação que a Quel fez, ela já sabe que Raíssa tem o mesmo som de Larissa. Fiquei besta!
- Outro caso interessante é o da Shaiane( 6 anos), ela foi minha ano passado, mas como ela estava triste e eu não tinha alunos naquele dia, pedi a professora dela para que ficasse comigo.Foi muito bom este dia, pois tenho uma identificação enorme com ela, pois é uma criança esforçada, mesmo perante as dificuldades. Enfim, ela querendo me agradar e mostrar que aprendeu muitas coisas novas, falou que queria desenhar no quadro uma casa para nós duas, eu falei para ela fazer então. Ela queria escrever CASA, mas como a professora dela trabalha as famílias e não tinha tido ainda aprendido que o S podia ter som de Z, ficou em dúvida. Aí foi que eu resolvi usar a Shaiane de cobaia(risos). Falei para ela escrever, que eu a ajudaria caso errase. Ela fez o CA,e me perguntou:- Com as famílias que aprendi dá para escrever CASA, tia? Eu disse que dava, aí fomos falando as famílias que ela tinha aprendido, até que ela sozinha, escreveu CASA. Antes falou CASSA, depois repetiu CAFA, CADA e viu sozinha que CASSA era o que mais parecia com CASA. Felizes nos desenhamos na CASA.
Quando penso nestes fatos, eu me emociono. Como já disse ,trabalho atividades "construtivistas" mescladas com tradicionais, pois ainda estou aprendendo para que serve cada atividade "construtivista" e tenho descoberto a cada dia muita coisa interessante, que tem me ajudado no trabalho.Tanto que ano que vem pretendo ser o mais construtivista possível, não porque é "moda", mas porque estou vendo resultados, porque estou começando a entender como uma criança pensa e que ler pode ser mais que decorar algumas letras, que ler pode ser pensar e ter prazer. Esta matéria tem sido extremamente cansativa, pois são muitas coisas novas para aprender a cada semana, mas tem valido a pena pelo menos para o meu aprendizado pessoal.


11º AULA 02/07 Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação da linguagem-A interpretação da escrita antes da leitura convencional

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Reflexão a respeito da aula: A aula foi bem esclarecedora, pois apesar de ter lido todo o texto, fiquei com muitas interrogações e aula me esclareceu muito, mas sinceramente apesar de ter achado a aula muito esclarecedora, achei que corremos no final( pela hora) e demoramos no começo(pela complexidade do assunto). Um texto assim realmente merecia duas aulas pelo menos,melhor ainda:milhares...rs Estou correndo atrás, já sou professora e reconheço que tenho que "tematizar" muito ainda.

Reflexão a respeito dos textos: Emília Ferreiro começa o texto falando que sua fonte de inspiração foi Piaget e que não devemos reduzir a teoria de Piaget a uma teoria simplesmente de fases, mas que devemos pensar a respeito da pergunta fundamental que guiou todos esses estudos a respeito do processo de aquisição da leitura e da escrita: Como se passa de um estado de menor conhecimento a um estado de maior conhecimento? Sim, é preciso conhecer os níveis, mas o mais importante é entender como a criança pula de uma etapa para a outra, os problemas cognitivas que enfrenta e como ajudá-la neste processo. Antigamente o que era trazido pelas crianças não era considerado, elas tinham que decorar letras, juntá-las para formar sílabas, para depois formar frases e assim finalmente serem consideradas alfabetizadas. Hoje se sabe que as crianças trazem com elas muitas informações e que essas informações devem ser trabalhadas de maneira a ampliar seus conhecimentos. Devemos interpretar a escrita das crianças, mesmo que sejam fora dos padrões tradicionais, pois enfrentam na montagem de seus escritos problemas cognitivos e a partir destes que se desenvolvem,devemos trabalhar para que avancem gradualmente, só assim estaremos respeitando seus conhecimentos prévios e transformando em algo mais agradável o ato de ler e escrever. Um dos primeiros problemas cognitivos enfrentados pelas crianças é quando procuram compreender a representação escrita e não conseguem diferenciar porque alguns desenhos são números e outros são considerados letras. Depois que superam estes conflitos surgem os de diferenciar a utilização de letras cursivas e bastão e outros ligados à classificação. Contudo neste texto, Emilia resolve priorizar o problema cognitivo referente à relação entre o todo e as partes que o constituem. O todo é a escrita completa e as partes são as letras/grafemas.
Numa primeira etapa as crianças acham que escrever e desenhar significa a mesma coisa, logo descobrem que não, mas enfrentam outro problema cognitivo: ainda não conseguem diferenciar letras de números, e também não relacionam a escrita com a fala. A principio usam uma letra para formar uma palavra, logo duas para formar duas palavras, mas logo descobrem que são necessárias pelo menos três letras para formar uma palavra (principio da quantidade mínima), que para ela nem é palavra é o nome de determinado objeto, e se o nome vai para o plural usa várias letras (normalmente as mesmas que usou no singular, mas várias). Acham também que para escrever formiga é preciso poucas letras, mas já para elefante precisará usar muitas letras, afinal formiga é pequena e elefante, não. Normalmente usa as letras do nome para escrever outras palavras ou letras que já conhece, mas não consegue ainda atribuir valor sonoro á letra. Os conflitos cognitivos também ocorrem quando a crianças tenta interpretar uma escrita, ela vê que as pessoas adultas utilizam várias letras/palavras para formar uma frase, e começam a achar que cada palavra escrita “diz” uma oração completa. E muitos e outros conflitos vão aparecendo até que a criança consegue assimilá-la e consegue a chegar a um nível de equilibração. Chegando neste nível assimilação ela sai da “hipótese silábica” e começam a reconstruir o sistema de escrita sobre bases alfabéticas.Os conflitos cognitivos se dão desde que nascemos, mas quando tomamos certo grau de consciência a respeito do que queremos resolver, vivemos a tematização. E assim crescemos, envelhecemos, sempre com alguns conflitos, não mais alfabéticos, mas que nos ajudam a não morrer antes de morrer, isto segundo a minha humilde opinião.
A segunda parte do texto fala do que já foi falado em outros textos , e por isso não vou repetir o que já escrevi. Enão resolvi falar da segunda parte somente o que vi de novidade em relãção aos outros textos:
-Diz que a criança não chega á escola sem saber nada, ela traz muitas informações visuais(letras, sinais de pontuação etc) e não-visuais(conhecimento da língua que o leitor possui). E que coordena estas informações ou precisa coordenar estas informações para ser expressar linguisticamente.
-Bom, a criança num primeiro momento acha que toda palavra é o nome de um objeto e suas primeiras interpretações dependem do contexto onde se encontra o texto. E que não importa a classe social, as crianças apresentem "evoluções" individuais e assim devem ser estimuladas, conforme o processo em que se encontram. Elas usam muito da razão, elaboram hipóteses, vivem conflitos e devem ser ajudadas para se desenvolver. A autora conclui que não se deve separar áreas, pois todas fazem parte uma da outra, o que deixa a pensar sobre Interdisciplinaridade.
Fonte:
FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. 18.ed, São Paulo; Cortez, 2007. (p. 9-20)

MATERIAL COMPLEMENTAR

TABELA DA PSICOGÊNESE DA LINGUAGEM ESCRITA : TRAZ AS CARACTERÍSITCAS DE CADA FASE, OS CONFLITOS MAIS FREQUENTES, OS AVANÇOS E AS ATIVIDADES FAVORÁVEIS.

ILUSTRAÇÕES DO NÍVEL PRÉ-SILÁBICO AO ALFABÉTICO

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VÍDEO RELACIONADO AO TEXTO:


10º AULA - 25/06 Professor não veio - Postei Texto do Exercício Reflexivo

sábado, 27 de junho de 2009

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Nesta aula deveríamos ter lido o texto: Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem(Emília Ferreiro Pág. 09-20), mas a aula não aconteceu na faculdade, mas em casa, pois o Prof.Dr. Ivanildo Amaro de Araujo deixou a seguinte tarefa:

Oi, pessoal! Boa notícia para vocês! Brincadeira...
No próximo dia 25/06, quinta-feira, não estarei na FEBF. Portanto, não haverá aula! Assim, para não ficarmos com déficit, a tarefa é fazer a leitura do texto 5 (os dois capítulos - deixarei as páginas 14 e 15 na xerox...). Sobre este texto, é preciso fazer uma postagem que evidencie os seus pontos principais. Procurem redigir uma reflexão aprofundada explicitando a compreensão dos tópicos mais importantes. Além disso, procurem estabelecer uma relação entre teoria e prática. Gostaria que elaborassem um texto de, aproximadamente, duas páginas (fonte times new, no word).
Bom trabalho! Lembre-se de que o prazo para a próxima atualização é dia 30/06.
Abs e boa leitura!
Atenciosamente
Prof.Dr. Ivanildo Amaro de Araujo
http://www.taelp.blogspot.com/

Eu fiz e postei ate o prazo aqui mesmo o que foi pedido, mas como achei que estava muito embolado e precisava de umas melhoradas, transferi para a 11º aula.
Há uns dias atrás, ele também pediu que postássemos o Exercício Reflexivo analisado, mas em forma de texto(levando em conta as correções que ele fez). Aqui está....


A atividade conversacional nada mais é do que a troca de mensagens entre duas ou mais pessoas a respeito de temas do dia-a-dia. A fala é organizada em períodos, eles podem ser simétricos (todos têm o direito de escolher o que será falado, falar e determinar o tempo, essa me parece mais informal, aquela que tenho com meus amigos, parentes etc.) e assimétricos (Uma das pessoas escolhe o que será falado, inicia a conversa e ainda pode mudar o tema, essa me parece a dos professores, palestrantes etc.).
Para que se haja participação entre todos os “falantes”, é necessário que os partipantes consigam fazer
uma dedução no que se trata e no que se espera de cada um. Para que haja interpretação dos gestos e das palavras levantadas pelos participantes da conversa, permitindo assim uma criação coletiva do texto (dialogo), levantado pelos participantes. O desenvolvimento deste texto (falado) está ligado ao modo de organização e a atividade de interação entre os participantes. Alguns escritores levantam características de um dialogo ou da atividade conversacional: o modelo idealizado por Ventola (1979),por exemplo, trata da estrutura da conversação, seu modelo valoriza as seguintes variáveis:
*Tópico ou Assunto: É do que se trata o que está sendo falado. Exemplo: Futebol , Religião , etc. , através deste que se mantém um dialogo e é pelo dialogo que mantemos os relacionamentos, os laços sociais que fazemos .
*Tipo de situação: É a atenção que se dispõe em uma conversa nas atividades não só da fala, mais também dos gestos e da situação que este participante se encontra. Dependendo da situação, o rumo da conversa pode ser diferente, ex: Se você fala algo em uma situação de estresse, pode não ter a mesma interpretação se fosse numa situação festiva.
*Papéis dos participantes: Sendo seres sociais, realizamos papéis sociais, que nos fazem nos desempenhar este ou aquele papel conforme a situação. Por exemplo: Na faculdade desempenhamos papéis de alunas, no trabalho de professores, em casa de mulher/amante etc.
*Modo do discurso: É a maneira que se tem de falar, podendo ser formal ou informal, conforme peça a situação. As conversas informais são aquelas que temos em nossa casa e as formais as que temos no trabalho, com juízes ou pessoas/situações que exijam este tipo de conversa.
*Meio do discurso: É o canal de comunicação em que a mensagem é transmitida não só oralmente face a face, mais também escrita, nas mensagens em tempo real, mais em espaço virtual (onde espaço físico e comunicação não precisam se encontram)
Exemplos: via telefone, internet, MSN, avatas, etc.
Já as características do texto falado, segundo a proposta de Dittmam eram as seguintes: Interação entre pelo menos dois falantes - É necessário que haja no mínimo duas pessoas para que se inicie o dialogo, pois este requer interação social, e um esforço entre duas pessoas com pelo menos um objetivo comum.
*Ocorrência de pelo menos uma troca de falantes - A conversa é uma atividade que exige troca de palavras entre os participantes, para que este não se torne um monologo, e sim construa um dialogo, a conversa necessita de um ouvinte e um falante "o que possui a palavra no controle em dado momento" e assim o primeiro se tornará falante e o segundo ouvinte, invertendo o papel.
*Presença de uma seqüência de ações coordenadas - Todo texto, mesmo que falado, depende de uma organização mínima da estrutura, organização da fala e do pensamento na língua falada. Como por exemplo: Corte na fala, interrupções, retomadas da fala e etc. Apesar da fala ser diferente da escrita, existe uma relação sintática na fala diferente do texto escrito, que já foram citadas acima que são estas organizações possíveis à fala.
*Execução num determinado tempo - A partir da interação social e da cultura dos "sujeitos da fala", ocorrerá o dialogo a medida que se passam os fatos com estes "sujeito".
Exemplo:
S1_Minha filha virou mocinha (menstruou)...
S2_ Ih,é agora que vai começar o mal humor.
S1_É verdade,tomará que não passe do limite,é complicado, né (o descontrole hormonal) ?
S2_ É... Sorte sua que só é uma vez no mês.
Obs: Notamos que a partir de um determinado tempo "fato” (primeira menstruação), este dialogo aconteceu .


O texto também deixou claro que quanto a sua estrutura a atividade conversacional se constitui em:
* Estrutura de nível local - é a produção do "sujeito da fala" no momento que este se encontra com a palavra na interação da conversa, enquanto eles se revezam entre si, havendo corte na fala e roubo na palavra do outro falante. * observe a conversa das crianças abaixo: situação 1: C1 - eu vi um desenho legal hoje... Madagascar 2! C2-eu vi passar o comercial na televisão e outros amigos me falavam que era muito legal este desenho. C3- hoje? Eu vi também o super cão e você? C1- vi sim, mais na semana passada, hoje só vi Madagascar.
Obs: Notem que as crianças revezam na fala durante a conversa, e a corte na fala da outra criança.
*Estrutura de nível global - a estrutura local ocorre, mas o discurso muda ao longo da conversa, há um desvio no ponto ao qual está sendo discutido. observe as crianças abaixo: situação 2: C1- eu vi os mutantes ontem, foi bem legal. C2- eu também vi,estou atrasado para o treino. C1-como vai na escolinha de futebol? C2-vou bem, mas tenho que ir, tchau! C1-tá, vai lá não quero que se atrase para o treino.
Obs:note que a criança 1 inicia um assunto e a criança dois desvia o assunto que lhe fora proposto.


O texto falado,assim como no texto escrito, para se constituir enquanto texto inteligível, necessita de alguns fatores básicos: a coesão e a coerência. Os recursos coesivos mais freqüentes são a coesão referencial, recorrencial ou seqüencial.
*Coesão referencial – é caracterizado por varias repetições ao longo do dialogo “o falante” tenta buscar uma palavra que se encaixe ao seu discurso.
Exemplo: f1: eu vou para a escola amanhã, amanhã, e ainda não terminei o trabalho, ai! Este trabalho..., gastei todo meu fim de semana, fazendo este trabalho...
f2: hum,hum ,o professor está passando muito trabalho.
Obs:Note a ênfase nas palavras manhã, trabalho e hum a fim de ressaltar ainda mais estas palavras, o falante as repete diversas vezes.
* Coesão recorrencial - é caracterizada pelos vários significados dado, a determinadas falas da conversa .
Exemplo: f1: eu preciso urgentemente de uma *companhia, não agüento mais ficar só.
f 2: é verdade você precisa de uma *esposa.
Obs:Note que o primeiro a falante disse companhia que poderia se entender de varias formas como namorada, amigos ou esposa, já o amigo falante 2 especificou ,deu um significado especifico a está palavra *companhia virou *esposa.
*Coesão seqüencial – é caracterizada pela continuidade da conversa pelo outro participante desta.
Exemplo: F1- está querendo dizer...
F2- que não quero mais, estou cansado de...
F1: de mim...
F2: não, não foi isto que eu disse estou cansado de você sempre arranjar uma desculpa para....
F1: para estudar é isto que você quer disser, porque só te deixei de lado para isso.
Obs:Note que a fala dos “falantes” é cortada antes do termino da idéia, esta é concretizada pelo outro falante.
O texto também aponta quatro elementos básicos que contribuem para a estrutura do texto falado. Estes elementos são:
*Turno: É quando uma pessoa está com a palavra numa conversa, mesmo quando há silêncio e também é qualquer intervenção dos participantes na conversa, qualquer uma mesmo, desde um gesto até a tomada da palavra em si. Alguns autores sugerem todo um esquema, mas todo esse esquema conclui que o turno é um dos componentes centrais da conversação.
L1: Acho que amanhã vai fazer sol..não, não, acho que ....vai chover.
L2: Pois é, também não tenho certeza de como ficará o tempo amanhã...
L1:Nem eu! ...Vamos ver a previsão?
L2: Boa idéia!
* Tópico Discursivo: É aquilo que está sendo falado entre os falantes, que negociam o que será falado direta ou indiretamente, tem toda uma estruturação, que nem sempre é seguida por aqueles que falam,e que por isso a condução e a organização texto falado, não podem ser previstos. O tópico discursivo apresenta as seguintes propriedades: Centração (É preciso centra-se no que está sendo falado), Organicidade (Há uma seqüência e Hierarquia: Supertópico, Tópico e Subtópico) e Delimitação local (Inicio, desenvolvimento e fecho, que pode não ser evidente e podendo haver digressão também).
L1: Amor, nosso filho está machucado!
L2: O que aconteceu?
L1: Eu não sei, tem um corte na pata traseira dele.
L2:Deixa eu ver...Vou fazer um curativo
L1:Eu te ajudo!
Obs: No exemplo citado o assunto central, o supertópico, é o ferimento do filho do casal e os tópicos são: Acontecimentos que levaram ao ferimento, Cuidados para tratar o ferimento e dentro do tópico Cuidados para tratar o ferimento encontraramos, por exemplo: o subtópico Fazer um curativo. Fica subentendido também que o filho é um animal, pois possui patas.
*Marcadores conversacionais: São elementos usados para interagir e que podem ser produzidos por todas as partes na conversa. Eles deixam a conversa mais dinâmica e coesa, pois ajudam na continuidade dela. Sendo eles:
*Prosódicos - Abrange os contornos entonacionais, as pausas, o tom de voz, o ritmo, a velocidade, os alongamentos de vogais etc. Ex: Eiiiii! (....) etc.
Não lingüísticos ou Paralínguisticos - Importante, pois estabelecem, mantêm e regulam o que se dá face a face. Ex: O riso, o olhar, os gestos etc.
*Verbais - Eles tornam o texto mais coeso, pois evitam que uma conversa vire um monólogo, porque eles “puxam” outra conversa. Ex: claro, certo, uhn, sabe? Né? Etc.
L1:Essa aula é muito chata,né?
L2: (risos)... (L2 gesticula para L1 para que saiam)
L1: Gesticula para L2 com os dedos, dando a entender que sim.
L3: Eiiii! Vocês não vão a lugar algum! Podem sentar e assistam à aula: diz o professor.
L1 e L2: Gesticulam a cabeça que sim e sentam.
*Par adjacente: È o elemento básico da interação, ele ocorre para organizar a conversação. Eles podem ser de pergunta-resposta, convite-aceitação ou recusa, pedido-concordância ou recusa e saudação-saudação.
*Há também uma estrutura que é seguida, daremos um exemplo de como pode ser usada esta estrutura usando um par adjacente de pergunta-resposta:
Introdução do tópico
L1 Qual o seu nome da escola que sua filha estudar?
L2 Ela estuda na Escola Municipal Ayrton Senna
Continuidade de tópico
L1 E onde fica esta escola ?
L2 Em Nova Iguaçu, depois da Posse.
Redirecionamento do tópico
L1 Ah, eu conheço a Posse, eu já fui lá outro dia, no hospital da Posse.
L2:A escola, sabe, a escola que eu estava te falando é municipal, mas é muito boa.
L1: Vou fazer a visita, vê como funciona, vou sim.
Mudança de tópico
L1: Bom, vou indo, tenho que fazer compras para casa, a dispensa está vazia.
L2: Vou com você! A minha está vazia também...

Bom, foi isso que entendemos!!! Espero que tenham gostado!!! :)

9º AULA 18/06- Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola:perpesctiva sociolinguística + Vídeo (textos 3 e 4)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

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REFLEXÃO SOBRE O TEXTO E AULA - Nesta aula discutimos a respeito do capítulo 6 :Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola:perpesctiva sociolinguística, escrito por Erick Jacobson(livro contextos de Alfabetização Inicial). Essa aula foi mais light, menos tensa e por isso mais legal. A respeito do texto em si vimos mais uma vez a importância de trabalhar a partir da realidade do aluno, respeitando a sua cultura , mas não se limitando só a esta, mostrando novos horizontes a partir daqueles já conhecidos por eles. Achei importante este debate, pois muitos compreendem que se deve considerar só o que é trago pela criança, quando na verdade é só o ponto de partida. Não levando em consideração o método, mas a experiência em si, lembro claramente do dia que a professora apresentou a letra D de Dália, era a letra do meu nome e também quando ela apresentou o X do Xaveco, morri de ri daquele boneco tão engraçado. E lembro de todos os bons momentos que aprendi coisas diferentes da minha realidade, mas que foram apresentadas de um modo interessante e ficaram eternas no meu coração. Sou suspeita em falar, pois sempre tive paixão pela maioria dos meus professores(pelo menos quando criança) e não sei realmente a imagem que a criança tem do professor hoje em dia.Acho que eu tenho uma boa imagem de professora junto ás crianças, pois são milhares de acenos todos os dias e rostos felizes correndo para me abraçar. Acho muito importante tudo isto e não estou fugindo do tema, mas falando da importância em se ter amor no que se faz, pois para mim é essencial e faz toda a diferença. Além de amor, é preciso entedimento e aplicação para melhorar a prática. Tem dias que não é fácil, pois uma organização diferente,é entendida como bagunça por parte de quem coordena e se muitos profissionais não entendem, te julgam, imagina os pais... Tenho pensado muito, tentando entender e trabalhar com o letramento(alfabetizar de um jeito que haja entendimento do que se está lendo, não de forma mecânica), mas para quem andou a vida toda e foi ensinada por outro caminho, não está sendo fácil, mas não vou desistir. Bom, se querem entender o que entedi do textos 3 e 4, vejam o vídeo abaixo.


Reflexão sobre o vídeo: Oi,gente! Fizemos o vídeo, tá aí! Só nós sabemos o trabalho que deu: computador travou mil vezes, fomos dormir altas horas tentando fazer uma edição, queimamos a mufa pensando no que fazer para o vídeo durante o feriadão etc. Esperamos que alguém assista e goste, pelo menos. Enfim,gostamos muito de fazer um vídeo reunindo o que foi trabalhado na teoria e com algumas atividades práticas. Tínhamos mais atividades para exibir, mas infelizmente ficaria enorme e não daria para colocar aqui(colocar este já deu muito trabalho). O nosso objetivo com as atividades não é dizer se estão certas ou erradas, mas sim de promover a reflexão de quem estiver vendo o vídeo com o que foi escrito no texto. Mas pessoalmente, bem pessoalmente(risos) gostei das atividades.

Obs: Caso não esteja conseguindo ler as legendas, dá um PAUSE e lê.

8º AULA- 05/06 SOCIALIZAÇÃO DOS PORTFÓLIOS

domingo, 14 de junho de 2009

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NA OITAVA AULA FIZEMOS A SOCIALIZAÇÃO DOS PORTFÓLIOS QUE CONSISTIU EM ALGUNS ALUNOS APRESENTAREM SEUS PORTFÓLIOS PARA OUTROS ALUNOS.

REFLEXÃO: FOI BOM E VI QUE ESTAVA INDO BEM, ESTOU SENDO PONTUAL AO MENOS,APESAR DOS PESARES... FALTA MELHORAR ALGUMAS COISAS, MAS ESTOU TENTANDO E ISSO ESPERO QUE ESTEJA VALENDO A PENA. AH, NÃO GOSTEI DE SER FILMADA, MAS FAZ PARTE DESTA MINHA VIDA DE POP STAR( RISOS).


PARA PENSAR...


POR FAVOR, COMENTEM.

7º AULA- 28/05- CONTEXTOS DE ALFABETIZAÇÃO NA AULA - ANA TEBEROSKY E NÚRIA RIBERA

sábado, 30 de maio de 2009

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Reflexão da aula: Nesta aula tivemos pouco tempo para discutir e corremos no final, provavelmente andamos perdendo alguns pontos no item Harmonia(gargalhei). diferenciamos o que é uma "visão" tradicional, construtivista e socioconstrutivista de ensinar; aprendemos a importância de se trabalhar diversos gêneros e se ter esses diversos gêneros em sala para o manuseio das crianças e aprendemos a importância do professor mediar e das crianças refletirem. Gostei de ler o texto, gostei muito dos exemplos e senti falta de discutir melhor o texto, acho que poderíamos ter falado menos de outras coisas e discutido melhor o texto. Acho que podíamos adotar uma dinâmica feita em outras aulas e por outros professores quando os textos forem mais densos e maiores: Reunirmos em grupos em sala,cada grupo lê um pedaço do texto e depois cada grupo expôe o que leu.
Obs: Todos podem opinar a respeito do que foi exposto por cada grupo.

Reflexão sobre o texto: Em sua introdução as autoras diferenciam uma visão tradicional , construtivista e socioconstrutivista. A seguir, elas mostram como é importante a riqueza de materiais para que a criança obtenha sucesso na alfabetização.Elas também falam que apesar de ter influência sim o contexto social em que a criança vive, que a atividade cognitiva individual muitas vezes atenua a inflência social. Pensando nisto, lembro da turminha maravilhosa que tive ano passado, mas havia alguns que eram muito "largados" pela família, mas como a maioria era extremamente interessante, até uns dos "largados" começaram a acompanhar os colegas, mas que outros não. E lembro também do caso de uma menina bem "largadinha" pela família que superava qualquer criança quando o assunto era matemática. Assim como as autoras, acredito que o individual pode atenuar a influência social.
Depois vem a parte chamada: Diferenes contextos de alfabetização na aula, onde as autoras dividem em vários subtópicos importantes aspectos que devem ser trabalhados para uma alfabetização não mecânica, mas não sei se bem construtivista ou socioconstrutivista.
Na parte da relação entre ações e objetos gostei e concordo que é importante manipular vários suportes textuais para que primeiramente conheçam enquanto objetos, e depois para que se familiarizem com sua mensagem. Tenho deixado no baú dos livros diversos suportes e tem dias que sentamos na roda e escolhemos o que queremos ler naquele dia, aí sai de tudo: revistas, jornais, gibis, livros de receitas etc. Tem dias que eu seleciono a atividade, senão fica na mesma coisa e nunca posso trabalhar de outro jeito. Também gosto de deixar meus pequenos "livres" ás vezes, assim observo e interfiro quando necessário.
Na parte De observar ações dos adultos é preciso que eles observem para aprender, mas que interfiramos para que aprendam a olhar uma mesma coisa de um modo diferente, é nesta parte que interfiro quando digo acima que direciono algumas atividades.
Na parte DE escutar a leitura em voz alta o que achei mais interessante foi que além de aprender a se comunicar de maneira mais formal, a criança amplia o vocabulário. È verdade, outro dia estava lendo uma história e falei calabouço, pensei que ninguém saberia o que é, mas a Marina sabia e veio toda feliz explicar para os colegas o que era o calabouço. Foi bem legal, eles até hoje brincam de jogar o colega no calabouço(risos).
Na parte De escrever em "voz alta", ditando ao professor, só experimentei em textos coletivos e no ano passado, quando a turma respeita mais a vez do coleguinha. Fica muito dificil tentar fazer como a professora fez entre Yuri e Marco, escrever para eles uma carta de um para outro.
Na parte De perguntar e receber respostas entendi que ajudar a eles raciocinar fazendo perguntas, os ajuda também a saberem fazer perguntas. Desenvolve o raciocínio como um todo.
Na parte De suas próprias ações de escrever é a parte em que o professor deve a convencionalidade do escrito, pode ser feita em dupla preferencialmente em "níveis" diferentes para que uma ajuda a outra em suas dificuldades de escrita e leitura.
E para finalizar as autoras falam da importância de produzir textos longos para que meninos e meninas aprendam aspectos discursivos e textuais da linguagem escirta. Elas aprenderão também que textos usam pontuações, que possuem espaços brancos, que são diferentes conf0rme o que querem dizer etc.
Gostei muito desse texto!!! :)

MATERIAL COMPLEMENTAR

PARA VER E PENSAR: PROFESSORA SOCIOCONSTRUTIVISTA CONSEGUE ALFABETIZAR 99% DE SEUS ALUNOS, NUMA SALA COM 32 ALUNOS.
VEJA COMO FOI POSSÍVEL:







6º AULA - 21/05 Análise do Exercício Reflexivo dos colegas

domingo, 24 de maio de 2009

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Semana passada meu organismo avisou que algo não estava bem, mas eu continuei, aí ele foi mais direto ao assunto e fiquei uma semana sem trabalhar e sem ir a faculdade.

Enfim..não fui também a esta aula, mas analisei e discuti via e-mail com minha parceira de trabalho as respostas que nos foram enviadas para análise.

O texto que pegamos para analisar foi direto, não acho ruim a pessoa ser direta, estando falando o que é certo, por que complicar?

Eu e minha parceira de trabalho fizemos algumas colocações somente...

Pessoalmente gosto das coisas mais simples e leves...Não suporto pressão... Aprendi a respeitar o meu tempo, mas infelizmente o Mundo não, então tento conciliar o meu eu, com os dos outros para sobreviver neste Mundo.

Sobre a aula nada posso dizer, dessa vez nem comentários ouvi, então me calo.

5º Aula - 14/05 Exercício Reflexivo 01- Oralidade e escrita

sábado, 16 de maio de 2009

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Não fui na quinta aula, pois estava passando muito mal.

Pelo que comentaram o professor estava chateado, porque as pessoas não estavam postando nas datas corretas...Sei que eu estou...

Ele passou um trabalho em que teremos refletir em dupla a respeito de cinco questões do texto da Oralidade e Escrita, depois outros dois colegas irão analisar e dizer o que acharam.

Mandei vários e-mails para o professor pedindo maiores explicações, mas ele deve está muito ocupado e não respondeu nenhum.

Vou fazer hoje do jeito que acho que tem que fazer e seja o que Deus quiser.

Quanto ao que eu achei do trabalho....estou tomando uma surra para responder, apesar de já ter lido o texto, pois nunca acho que ficou legal e o fato de ter que entrar em acordo com o colega da dupla torna tudo muito demorado. Sei que refletir é preciso,mas acho que as questões deviam ser introduzidas aos poucos, pois acabamos ficando sem vida social, passando o final de semana fazendo trabalho. Posso estar caprichando demais ou ser lenta em pensar em dupla, sei lá, sei que estou cansada, mas me esforçando para cumprir os prazos e fazer um bom trabalho.

Daniela - Vivendo & Aprendendo